Programa orienta crianças sobre benefícios do consumo de trigo

Alunos do CMEI Sophia Adamovicz estão sendo estimulados a conhecer mais sobre a alimentação do seu dia a dia. Partindo de uma reflexão sobre o consumo de carboidratos em pães e outras massas, a professora Pricila Swiech desenvolveu o projeto ‘O trigo nosso de cada dia’, dentro do Programa Agrinho – realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME). Uma das atividades do projeto foi uma visita a um grande moinho de trigo, para acompanhar todas as etapas da produção, do plantio à mesa.
 
     A partir do tema o grupo do Infantil V está desenvolvendo estudos para desvendar esse universo, em busca de uma alimentação completa. Para que o interesse pelo conhecimento germine dentro das crianças, a professora Pricila está organizando experiências em sala e na comunidade, inclusive sensoriais, tendo em vista ampliar seu entendimento sobre o assunto.
 
     “As crianças estão vivendo situações práticas, conhecendo lugares e pessoas que têm a farinha como matéria-prima para trabalhar. Na panificação, com pessoas da comunidade que fazem salgados, bolachas, produtos caseiros para vender, por exemplo”, conta a professora.
 
     Ela explica que está trabalhando de maneira diferenciada para envolver as crianças no aprendizado. “Partimos do conhecimento que eles já têm e vamos aprimorando. Não usamos termos técnicos, mas de maneira lúdica eles vão aprendendo, brincando. Fazemos aulas de culinária, plantações em sala, vemos vídeos da vida no campo e mostramos a dependência da cidade em relação ao campo para a produção dos alimentos. Mostramos que todos os alimentos possuem uma história até chegar ao mercado e à nossa casa”, narra Pricila.
 
     O especialista comercial do Moinho Herança Holandesa, Luís Henrique Alves, conta que a empresa mantém a prática de abertura à comunidade. “Somamos a este projeto, mostrando a importância que a farinha tem na nutrição e no cardápio das pessoas. Mostramos o cuidado com o processo que ocorre dentro das cooperativas, desde a escolha da semente do trigo no campo, passando pelo moinho, até virar farinha e chegar ao consumidor final.”, conta Luís Henrique, referindo-se ao cuidado da empresa em todas as etapas da produção.
 
        O Agrinho na SME
 
    Nas escolas em que é desenvolvida a proposta do ‘Agrinho’, o programa do Senar funciona como catapulta para ideias de professores e alunos, podendo transformar-se em importante fator de transformação da realidade – tudo depende da criatividade dos profissionais e da adesão dos alunos e da comunidade ao projeto. A condução do trabalho é fundamental.
 
    Para ser bem-sucedido e levar ao aprendizado, o projeto desenvolvido precisa ter relevância social e uma metodologia que desperte interesse nos alunos, gerando o envolvimento, destaca a coordenadora Aparecida Castanho, da SME. “O professor é quem dará a cara e o jeito do projeto. O aprendizado depende dos vínculos criados entre professor, aluno e o tema desenvolvido. O projeto é algo longo e várias atividades são planejadas. É preciso despertar o interesse em cada etapa do trabalho”, sugere Aparecida.

Compartilhe nas redes sociais

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on linkedin
LinkedIn